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Ultimamente, os brasileiros que viajam ao exterior estão preferindo levar dinheiro em espécie e trocar diretamente em casas de câmbio do país de destino, conseguindo assim fugir dos 6,38% do IOF dos cartões. O que acontece quando as casas de câmbio têm um excesso de oferta de reais (neste caso) é que a cotação de compra da moeda nos prejudica, mesmo que a cotação interbancária seja mais alta, frente ao excesso de oferta, as casas de câmbio no exterior baixam a cotação de compra. Isso costuma acontecer mais nos meses de férias, de alta temporada, pois os estudantes aproveitam para estudar e conhecer os países vizinhos e o turismo aumenta muito.

No verão de 2015, enquanto a cotação interbancária indicava que um real valia entre 230 e 240 pesos chilenos, as casas de câmbio pagavam entre 190 e 210 pesos. Mas quem levou dólares não perdeu dinheiro, porque a diferença entre a cotação interbancária e a das casas de câmbio continuava pequena, como sempre.

No final de janeiro, com a volta dos turistas brasileiros para casa, o real voltou a atingir boas cotações nas casas de câmbio, confirmando a tese de que se tratava, sim, de excesso de oferta.

Existe uma boa fórmula para casos de dúvidas:

Divida a cotação da compra do dólar pela cotação da compra de real e se você consegue comprar dólar no Brasil abaixo do resultado da divisão, vale a pena levar dólar. Se o dólar estiver mais caro do que isso, vale a pena levar real.

Lembre-se que a cotação, principalmente do dólar frente ao real, muda muito várias vezes ao dia, por tanto precisa estar pendente dos últimos movimentos da moeda.

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